POACEAE

Zizaniopsis bonariensis (Balansa & Poitr.) Speg.

EN

EOO:

286.352,183 Km2

AOO:

16,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Detalhes:

É uma espécie não endêmica do Brasil, ocorrendo também na Argentina, Uruguai e Paraguai (Ferreira et al., 2009). No nosso país é encontrada nos estados do Rio Grande do Sul e Minas Gerais (CNCFlora, 2011)

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2012
Avaliador: Rafael Augusto Xavier Borges
Revisor: Miguel d'Avila de Moraes
Critério: A2c;B2ab(iii)
Categoria: EN
Justificativa:

<i>Zizaniopsis bonariensis</i> é uma espécie de distribuição disjunta, ocorrendo nos Estados de Minas Gerais e Rio Grande do Sul, sugerindo uma população fragmentada. Tem AOO menor que 500 km² e subpopulações sujeitas a menos de cinco situações de ameaça, em áreas de municípios que tiveram uma perda da vegetação original de 50% nos últimos 10 anos. Com isso, infere-se que as subpopulações tenham sofrido uma redução em proporção semelhante. A espécie tem sofrido com a incidência de ameaças como a mineração, o desmatamento, a invasão de espécies exóticas e atividades agrícolas e, por essas razões, foi considerada "Em perigo" (EN).

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Descrição em Clayton et al. (2006).

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido

População:

Flutuação extrema: Desconhecido
Detalhes: Alongevidade de cada colmo é de 10 meses a um ano (Ferreira, 2005). Essa planta possui crescimento clonal, dificultando a definição exata da reprodução de um coorte para o cálculo de tempo de geração.

Ecologia:

Biomas: Mata Atlântica
Habitats: 5 Wetlands (inland)
Detalhes: Macrófita (Ferreira et al., 2009) que ocorre na Mata Atlântica (Filgueiras, 2011). É uma gramínea monóica (com as flores fêmeas em posição superior), perene, com rizomas alongados, colmos eretos de 150 a 300 cm de comprimento (Clayton et al., 2006). Possui crescimento clonal e contíno e se reproduz de agosto a novembro e possui frutos dispersos pelo vento (Ferreira et al., 2009). Após a reprodução, os colmos reprodutivos senescem; a longevidade de cada colmo é de 10 meses a um ano (Ferreira, 2005).

Ameaças (4):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1 Habitat Loss/Degradation (human induced) local
​Ocorre em áreas de municípios que tiveram uma perda da vegetação original de 50% nos últimos 10 anos.
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.3.1 Mining local
​A espécie tem sofrido com a incidência de ameaças como a mineração.,
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
2 Invasive alien species (directly affecting the species)
​​A espécie tem sofrido com a incidência de ameaças como a invasão de espécies exóticas.
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.1 Agriculture
​​​A espécie tem sofrido com a incidência de ameaças como atividades agrícolas.

Ações de conservação (1):

Ação Situação
1.2.1.3 Sub-national level on going
​Vulnerável (VU). Lista vermelha da flora do Rio Grande do Sul (CONSEMA-RS, 2002).