No Brasil a espécie ocorre no bioma Mata Atlântica nos estados de São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul (Forzza et al., 2010). Segundo Reitz (1983) a espécie ocorre no Brasil nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul e no Uruguai, Paraguai e Argentina.Buzzato; Severo; Waechter (2008) identificaram a presença da espécie na Floresta Nacional de Passo Fundo, RS.Trindade-Lima (2007) registra, pela primeira vez, a ocorrência da espécie para o estado de Minas Gerias, mais precisamente em São Tomé das Letras.Wanderley; Melhem; Giulietti (2007) citaram pela primeira vez a presença da espécie no estado de São Paulo.
?A espécie não é endêmica do Brasil e em território nacional está amplamente distribuída.
A espécie é conhecida vulgarmente como "cravo-do mato", "gravatazinho" e "bromélia" (Reitz, 1983). Foi inicialmente descrita como Pourretia aeranthos por Loiseleur em 1821. Rossi em 1825 a descreveu como T. dianthoidea e Beer em 1857, fez a nova combinação Anoplophylum dianthoideum (Rossi) Beer. Smith (1943) propôs uma nova combinação a partir de P. aeranthos, resultando em T. aeranthos (Tardivo, 2002).
Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1 Habitat Loss/Degradation (human induced) | |||||
Strehl; Arndt (1989) em revisões bibliográficas sobre estudos realizados na região de Porte Alegre, constataram que a espécie é sensível a modificações ambientais, nas diversas áreas da zona urbana da cidade. |
Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1 Habitat Loss/Degradation (human induced) | |||||
A vegetação na área do estudo de Gonçalves; Waechter (2002) encontra-se bastante alteradapela ação antrópica, havendo alguns fragmentosde florestas arenosas, turfosas e pluviais (Gonçalves, com. pess.).Musskopf (2006) ressalta de que o Parque Estadual de Itapuã possui áreas antropizadas de uso agrícola ou extrativista no município de Viamão (limite Norte). |
Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.3.1 Mining | |||||
Bsatos (2006) afirma que a área do Morro do Osso em RS foi alvo de exploração de pedreiras até a década de 80, estas atividades eram, invariavelmente, acompanhadas por queimadas, corte de vegetação e abertura de vias para o transporte das pedras feito por caminhões e carroças. |
Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.5 Invasive alien species (directly impacting habitat) | |||||
De acordo com Bastos (2006), a área do Morro do Osso também sofreu impactos importantes decorrentes do plantio de acácia-negra, desde a década de 1940, onde amata era suprimida. |
Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.4.2 Human settlement | |||||
Segundo Bastos (2006), o Morro do Osso sofre atualmente com a expansão urbana, com a retirada de vegetação florestal para a construção de casas e condomínios fechados, sendo estes responsáveis, atualmente, pela maior derrubada de árvores, pois as construções ocupam, muitas vezes, mais de 90% da área de cada terreno. |
Ação | Situação |
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1.2.1.3 Sub-national level | on going |
A espécie foi considerada "Vulnerável" (VU) na Lista vermelha da flora do Rio Grande do Sul (CONSEMA-RS, 2002). |
Ação | Situação |
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4.4 Protected areas | on going |
Silva (1994); Waldemar (1998); Musskopf (2006) afirmam que a espécie ocorre no Parque Estadual de itapuã, Viamão, RS.- Parque Estadual do Espinilho Barra do Quaraí /RS (Galvani; Batista, 2003).- Parque Natural Morro do Osso (PNMO) - unidade de conservação (SNUC) de Proteção Integral (de uso indireto) criado em 1994 (Bastos, 2006).- Ações de manejo para a Estação Ecológica deAratinga, dentro de uma perspectiva de cinco anos, incluem aspectos conservacionistas para a espécie (Duarte, 2008).- APA Rota do Sol está situada no entorno da Estação Ecológica de Aratinga e também é abordada com as mesmas ações (Duarte, 2008) |
Ação | Situação |
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5.7 Ex situ conservation actions | on going |
Stumpf et al. (2008) realizaram trabalho de resgate de plantas ornamentais decorrentes da duplicação da BR 392. Resgataram 16 indivíduos da espécie e implantaram os exemplares nas matas da Estação Experimental de Cascata, na Embrapa Clima Temperado. O estabelecimento e o desenvolvimento das plantas serão monitorados para a avaliação de sua adaptação aos locais onde foram introduzidas. Da mesma forma, estãoprevistas ações de multiplicação e reintrodução dessas espécies em seu ambiente de origem. |
Ação | Situação |
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1.1 Management plans | on going |
Tagliani; Oliveira (2008) apresentam o plano ambiental municipal de são José do Norte - RS (ocorrência da espécie), plano esse que confere grau de fiscalização dos empreendimentos na área. |
Uso | Proveniência | Recurso |
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Ornamental | ||
Além de diurética, dizem que combate a blenorragia (Reitz, 1983). Toda a planta é empregada em decocção, e em uso interno. Ornamentel (Reitz, 1983). Giraldi; Hanazaki (2010) afirmam que a espécie possui propriedades farmacêuticas contra doenças do sistema: Dor nos rins, infecção nos rins, cistite, pedra nos rins, pedra na vesícula, cólicas menstruais, regular a menstruação, induzir a menstruação, útero baixo, geniturinário. |
Uso | Proveniência | Recurso |
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Bioativo | ||
Além de diurética, dizem que combate a blenorragia (Reitz, 1983). Toda a planta é empregada em decocção, e em uso interno. Ornamentel (Reitz, 1983). Giraldi; Hanazaki (2010) afirmam que a espécie possui propriedades farmacêuticas contra doenças do sistema: Dor nos rins, infecção nos rins, cistite, pedra nos rins, pedra na vesícula, cólicas menstruais, regular a menstruação, induzir a menstruação, útero baixo, genitário. |