Fabaceae

Swartzia bahiensis R.S.Cowan

VU

EOO:

100.439,106 Km2

AOO:

128,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Sim

Detalhes:

Swartzia bahiensis é uma espécie endêmica do Brasil, ocorre no estado da Bahia, nos municípios de Andaraí (Miranda 3947), Ibicoara (Nunes 27), Itaeté (Carneiro-Torres 1099), Itapebi (Lima 7760), Lençóis (Queiroz 6134), Mata de São João (Hatschbach 63121), Mucugê (Rocha 23), Novo Horizonte (Guedes 5521), Palmeiras (Kock 656), Utinga (Queiroz 4212), Wagner (Bautista 1084).

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2018
Avaliador: Marta Moraes
Revisor: Patricia da Rosa
Critério: B2ab(i,ii,iii)
Categoria: VU
Justificativa:

Árvore de até 12 metros de altura, endêmica do Brasil, que habita o cerrado, na Floresta Estacional Decidual, na Floresta Estacional Perenifólia e nos Campos Rupestres (Flora do Brasil 2020 em construção, 2018). Ocorre no estado do Bahia, nos municípios de Andaraí, Ibicoara, Itaeté, Itapebi, Lençóis, Mata de São João, Mucugê, Novo Horizonte, Palmeiras, Utinga e Wagner. Apresenta AOO=124 km² e nove situações de ameaça. A substituição da vegetação nativa por pastagem, que ocupa em torno de 50% dos territórios dos municípios baianos de Wagner (43%), Utinga (46%) e Itaeté (62%) (Lapig, 2018), é uma ameaça significativa à espécie. Embora coletada em Unidade de Conservação, a espécie é ameaçada pelas queimadas na Chapada Diamantina (Neves e Conceição, 2010), onde foi coletada em alguns municípios. Suspeita-se que esteja havendo declínio contínuo de EOO, AOO e qualidade do hábitat da espécie. Sugere-se políticas públicas para cessar com a conversão de áreas de Cerrado em pastagens e incentivo à conservação in situ e educação formal e informal com as populações rurais dos municípios.

Último avistamento: 2017
Quantidade de locations: 9
Possivelmente extinta? Não

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Swartzia bahiensis R.S.Cowan é uma espécie nativa e endêmica do Brasil. A espécie foi descrita em 1985 na revista Brittonia 37(3): 302–303. O material tipo é Harley, 22679, foi coletado na Serra dos Lençois na Bahia e encontra-se depositado nos herbários CEPEC (Holótipo), K e US (Isótipos) (Cowan, 1985).

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido
Detalhes: Não é conhecido o valor econômico da espécie.

População:

Detalhes: Não existem estudos das populações.

Ecologia:

Substrato: terrestrial
Forma de vida: tree
Longevidade: perennial
Biomas: Cerrado
Vegetação: Campo Rupestre, Floresta Estacional Perenifólia, Floresta Estacional Decidual
Detalhes: Swartzia bahiensis é uma árvore de até 12 metros de altura, terrestre, perene que ocorre no cerrado, na Floresta Estacional Decidual, na floresta estacional perenifólia e no campo rupestre (Flora do Brasil 2020, em construção, 2018).
Referências:
  1. Swartzia in Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB29886. (Acesso em: 18 Julho 2018).

Reprodução:

Detalhes: Swartzia bahiensis é uma planta com inflorescências axilares ou terminais, as flores são hermafroditas. A espécie floresce em fevereiro, março, abril, setembro, novembro e dezembro; e produz frutos em janeiro, fevereiro, março, abril , julho, setembro e dezembro.
Fenologia: flowering (Fev~Apr), flowering (Sep~Sep), flowering (Nov~Dec), fruiting (Dec~Apr), fruiting (Jul~Jul), fruiting (Sep~Sep)
Sistema sexual: hermafrodita

Ameaças (2):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
2.3 Livestock farming & ranching
O município de Utinga tem 46% de seu território utilizado para pastagem (Lapig, 2018). O município de Wagner tem 43% de seu território utilizado para pastagem (Lapig, 2018). O município de Itaeté tem 62% de seu território utilizado para pastagem (Lapig, 2018)
Referências:
  1. Lapig, 2018. http://maps.lapig.iesa.ufg.br/lapig.html (acesso em julho 2018)
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.2 Ecosystem degradation 7.1 Fire & fire suppression habitat past,present,future regional high
O Parque Nacional da Chapada Diamantina (BA) sofre de constantes queimadas. Por exemplo, em 2005 em apenas dois meses de seca, foram queimados cerca 10% de área do Parque (Neves; Conceição, 2010).
Referências:
  1. Neves, S.P.S., Conceição, A.A., 2010. Campo rupestre recém-queimado na Chapada Diamantina, Bahia, Brasil: plantas de rebrota e sementes, com espécies endêmicas na rocha., Acta Botanica Brasilica, 24:697-707.

Ações de conservação (1):

Ação Situação
1 Land/water protection on going
Coletada no Parque Nacional Chapada da Diamantina (Neves 1580).