Ocorre na Argentina, Uruguai e Brasil, nos Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina (Matzenbacher, 1998).
Espécie distribuída na costa atlântica dos Estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Espécie típica de restinga, ambiente alvo de ocupação humana. Devido a sua distribuição restrita (EOO=25.011,18 km²) torna-se muito vulnerável a incidência de ameaças futuras. Ocorre em unidade de conservação (SNUC), mas está sujeita a declínio contínuo da qualidade de habitat.
Nomes-populares: "macela-graúda"; "margarida-das-dunas" (Matzenbacher, 1998).
Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1 Habitat Loss/Degradation (human induced) | |||||
Por estar localizada ao longo da costa brasileira, a vegetação sobre a restinga está sob intensa pressão da ocupação humana e consequente alteração da paisagem original, o que dificulta a sua conservação. Os ecossistemas de restinga vêm sendo degradados desde a colonização e encontram-se reduzidos a pequenas manchas remanescentes. Devido a seu solo arenoso e solto, as restingas são altamente vulneráveis ao impacto antrópico. Uma grande porcentagem já foi destruída pela mineração, pelo desenvolvimento imobiliário e pela agricultura. A vegetação da restinga é geralmente mais densa e baixa do que outros tipos de vegetação florestal da região, o que faz dela uma fonte de madeira e lenha muito apreciada para residências ou pequenas indústrias (Galindo-Leal; Câmara, 2005). |
Ação | Situação |
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1.2.1.3 Sub-national level | on going |
"Em perigo" (EN), segundo a Lista Vermelha da flora ameaçada de extinção do Paraná (SEMA/GTZ-PR, 1995). |