Espécie endêmica do Brasil (Flora e Funga do Brasil, 2022), com distribuição: no estado do Rio de Janeiro — nos municípios Cachoeiras de Macacu, Duque de Caxias, Guapimirim, Magé e Nova Iguaçu.
A espécie é endêmica do estado do Rio de Janeiro, ocorrendo nos municípios de Itatiaia, Nova Friburgo, Nova Iguaçu, Paty do Alferes, Petrópolis e Santa Maria Madalena. Coletada em florestas ombrófilas, na Mata Atlântica, apresenta EOO igual a 545km², AOO igual a 32 km² e cinco localizações condicionadas à ameaça. Considerando as atividades pecuaristas e expansão urbana, como os principais vetores de pressão que atestam contra a perpetuação da espécie na natureza. Na Mata Atlântica, ocorrem atividades turísticas não controladas, o que pode comprometer a biodiversidade local. Mesmo com a taxas de conversão do uso do solo diminuindo nos últimos 20 anos, a perda de vegetação na Floresta Atlântica apontam para uma redução maior que 85% da área originalmente. Diante esse cenário, infere-se declínio de extensão de ocorrência, área de ocupação, qualidade de habitat e número de subpopulações. Assim, a espécie foi avaliada como Em Perigo (EN) de extinção. Recomendamos buscas por novos registros ao longo da Serra do Mar e outras áreas com características fitofisionômicas semelhantes e ainda, ações de conservação ex situ.
Transcorridos cinco anos após a última avaliação da espécie.
Ano da valiação | Categoria |
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2017 | EN |
2012 | EN |
Descrita em: Flora 59: 461, 1876. Rudgea erythrocarpa tem flores muito incomuns, diminutas em panículas frouxas, muito diferente de qualquer outra espécie deste gênero (Zappi, 2003).
Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.1 Ecosystem conversion | 1.1 Housing & urban areas | habitat | past,present,future | ||
De acordo com o MapBiomas, os municípios Duque de Caxias (RJ), Guapimirim (RJ), Magé (RJ) e Nova Iguaçu (RJ) possuem, respectivamente, 31,77% (14847,51ha), 5,57% (1996,61ha), 16,26% (6354,03ha) e 25,05% (13041,85ha) de seus territórios convertidos em áreas de infraestrutura urbana, segundo dados de 2020 (MapBiomas, 2022a). Em 2020, a espécie apresentava 15,16% (8.266,96 ha) da sua EOO convertidos em áreas de infraestrutura urbana, atividade que cresce a uma taxa de 0,36% aa desde 1985 até 2020. Não foi verificada qualquer reversão de tendência (MapBiomas, 2022b). | |||||
Referências:
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Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.1 Ecosystem conversion | 2.1.4 Scale Unknown/Unrecorded | habitat | past,present,future | ||
Em 2020, a espécie apresentava 8,71% (278,72 ha) da sua AOO convertidos em áreas de mosaico de agricultura e pastagem, atividade que diminui a uma taxa de -0,27% aa desde 1985 até 2020. No entanto, desde 2002 até 2020, a conversão tem diminuído a uma taxa de -0,37% aa. Em 2020, a espécie apresentava 10,37% (5.653,74 ha) da sua EOO convertidos em áreas de mosaico, atividade que diminui a uma taxa de -0,27% aa desde 1985 até 2020. No entanto, desde 2002 até 2020, a conversão tem diminuído a uma taxa de -0,37% aa (MapBiomas, 2022). | |||||
Referências:
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Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.1 Ecosystem conversion | 2.3.4 Scale Unknown/Unrecorded | habitat | past,present,future | ||
De acordo com o Atlas das Pastagens Brasileiras, os municípios Cachoeiras de Macacu (RJ), Duque de Caxias (RJ), Guapimirim (RJ), Magé (RJ) e Nova Iguaçu (RJ) possuem, respectivamente, 24,16% (23062,87ha), 13,58% (6348,02ha), 24% (8603,63ha), 13,97% (5458,3ha) e 17,98% (9358,63ha) de seus territórios convertidos em áreas de pastagem, segundo dados de 2020 (Lapig, 2022). Em 2020, a espécie apresentava 7,80% (4.251,32 ha) da sua EOO convertidos em áreas de pastagem, atividade que diminui a uma taxa de -0,28% aa desde 1985 até 2020. No entanto, desde 1996 até 2020, a conversão tem diminuído a uma taxa de -0,16% aa. Em 2020, a espécie apresentava 8,71% (278,72 ha) da sua AOO convertidos em áreas de mosaico de agricultura e pastagem, atividade que diminui a uma taxa de -0,27% aa desde 1985 até 2020. No entanto, desde 2002 até 2020, a conversão tem diminuído a uma taxa de -0,37% aa. Em 2020, a espécie apresentava 10,37% (5.653,74 ha) da sua EOO convertidos em áreas de mosaico, atividade que diminui a uma taxa de -0,27% aa desde 1985 até 2020. No entanto, desde 2002 até 2020, a conversão tem diminuído a uma taxa de -0,37% aa (MapBiomas, 2022). | |||||
Referências:
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Ação | Situação |
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1.1 Site/area protection | on going |
A espécie foi registrada nas seguintes Unidades de Conservação: Área de Proteção Ambiental de Petrópolis, Parque Nacional da Serra dos Órgãos, Refúgio de Vida Silvestre da Serra da Estrela e Reserva Biológica do Tinguá. |
Ação | Situação |
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5.1.2 National level | on going |
A espécie ocorre no território de abrangência do Plano de Ação Nacional para a conservação da flora endêmica ameaçada de extinção do estado do Rio de Janeiro (Pougy et al., 2018). | |
Referências:
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Ação | Situação |
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5.1.2 National level | on going |
A espécie foi avaliada como Em Perigo (EN) e está incluída no ANEXO I da Lista Nacional Oficial de Espécies da Flora Ameaçadas de Extinção (MMA, 2014). | |
Referências:
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Uso | Proveniência | Recurso |
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17. Unknown | ||
Não existem dados sobre usos efetivos ou potenciais. |