Rhamnaceae

Rhamnidium glabrum Reissek

VU

EOO:

175.165,497 Km2

AOO:

64,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Detalhes:

Espécie não endêmica do Brasil (Flora do Brasil 2020 em construção, 2020), com ocorrência nos seguintes estados: ESPIRITO SANTO, município de Conceição da Barra, Linhares; PARANÁ, município de Campina Grande do Sul, Morretes; RIO DE JANEIRO, município de Guapimirim, Petrópolis, Rio de Janeiro; SANTA CATARINA, município de Luiz Alves, São Bento do Sul. Segundo a Flora do Brasil 2020 a espécie não ocorre no estado do ESPIRITO SANTO.

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2020
Avaliador: Eduardo Fernandez
Revisor: Mário Gomes
Critério: A2c
Categoria: VU
Justificativa:

Árvore de até 30 m, não endêmica do Brasil (Flora do Brasil 2020 em construção, 2020). Foi documentada em Cerrado (lato sensu), Floresta Estacional Decidual e Floresta Ombrófila Densa associadas ao Cerrado e a Mata Atlântica, desde Mato Grosso do Sul até partes do Sudeste e Sul do Brasil, nos estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Apresenta distribuição ampla, porém disjunta e pontual. Além disso, atualmente foram identificadas subpopulações somente nas encostas da Mata Atlântica, provavelmente devido à raridade da espécie. Materiais-testemunhos no contexto do Cerrado não foram acessados ou não estão disponíveis, e as coleções atribuídas a espécie realizadas neste bioma foram feitas nos anos 1830, por Ludwig Riedel, possivelmente onde hoje situa-se o estado do Mato Grosso do Sul. R. glabrum ocorre em formação florestal de estágio sucessional secundário inicial, ambiente geralmente composto por árvores de crescimento intermediário e lento. Assim, supõe-se que a espécie tenha longo tempo de geração, estimado em 30 anos ou mais. Os municípios em que foi identificada a sua presença sofreram drástica redução de hábitat natural, além da possibilidade do táxon ter sofrido extinções locais no Cerrado e possivelmente na Mata Atlântica, considerando os vetores de stress históricos e atuais descritos (Carmo e Jacobi, 2012; Fernandes et al., 2011; Françoso et al,. 2015; Fundação SOS Mata Atlântica e INPE, 2018; Pougy et al., 2018; Ratter et al., 1997; Ribeiro et al., 2009). Os municípios em que foi identificada a sua presença sofreram drástica redução de hábitat natural: Rio de Janeiro (82,5%); Magé (65,5%); Morretes (28,6%); Florianópolis (75,5%); Ilhota (68,4%); Joinville (45,1%); e Cananeia (18,9%). Diante deste cenário, portanto, suspeita-se que tenha havido redução de pelo menos 30% do hábitat num período de três gerações (90 anos), além de redução em EOO, AOO e em qualidade de habitat. Assim, R. glabrum foi considerada Vulnerável (VU) a extinção novamente. Recomendam-se ações de pesquisa (dados populacionais, censo, vibilidade populacional) e conservação (Plano de Ação, garantia de efetividade de UCs, Plano de Manejo sustentável) urgentes a fim de se verificar sua existencia na natureza, pois as pressões verificadas ao longo de sua distribuição podem levar a espécie a risco crítico de extinção. A espécie ocorre no território de abrangência do Plano de Ação Nacional para a conservação da flora endêmica ameaçada de extinção do estado do Rio de Janeiro (Pougy et al., 2018) e será espécie será beneficiada por ações de conservação que estão sendo implantadas no PAN Rio, mesmo não sendo endêmica e não contemplada diretamente por ações de conservação. Também foi registrada em um território que será contemplado por Plano de Ação Nacional (PAN) Territorial, no âmbito do projeto GEF pró-espécies: todos contra a extinção: Território Espírito Santo – 33 (ES).

Último avistamento: 2019
Possivelmente extinta? Não
Severamente fragmentada? Sim
Razão para reavaliação? Other
Justificativa para reavaliação:

A espécie foi avaliada pelo CNCFlora em 2013 (Martinelli e Moraes, 2013) e consta como Vulnerável (VU) na Portaria MMA 443/2014 (MMA, 2014), sendo então necessário que tenha seu estado de conservação reavaliado após cinco anos da última avaliação.

Houve mudança de categoria: Não
Histórico:
Ano da valiação Categoria
2012 VU

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Descrita em: Flora Brasiliensis 11(1): 95. 1861. Caracterizada por apresentar folhas cartáceas, face adaxial brilhante, glabra, face abaxial com glândulas punctiformes dispersas. Flores bissexuadas. Drupa elipsóide,glabra (Lima e Giulietti, 2005).

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido
Detalhes: Não é conhecido o valor econômico da espécie.

População:

Detalhes: Não existem dados sobre a população.

Ecologia:

Substrato: terrestrial
Forma de vida: tree
Longevidade: perennial
Biomas: Cerrado, Mata Atlântica
Vegetação: Cerrado (lato sensu), Floresta Estacional Decidual
Habitats: 1.5 Subtropical/Tropical Dry Forest, 2.1 Dry Savanna
Detalhes: Árvores de até 21 m (Folli 5396), ocorrendo nos domínios do Cerrado e Mata Atlântica (Flora do Brasil 2020 em construção, 2020).
Referências:
  1. Flora do Brasil 2020 em construção, 2020. Rhamnaceae. Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio Janeiro. URL http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB106739 (acesso em 18 de março de 2020).

Ameaças (7):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.1 Ecosystem conversion 1.1 Housing & urban areas past,present regional high
O crescimento urbano e a especulação imobiliária se tornam grandes vetores de pressão sobre os remanescentes florestais do Rio de Janeiro, intensificando a degradação da Mata Atlântica fluminense a partir de meados do século XX e início do século XXI (Pougy et al., 2018).
Referências:
  1. Pougy, N., Martins, E., Verdi, M., Fernandez, E., Loyola, R., Silveira-Filho, T.B., Martinelli, G., 2018. Plano de Ação Nacional para a conservação da flora endêmica ameaçada de extinção do estado do Rio de Janeiro, 1st ed. Secretaria de Estado do Ambiente (SEA): Andrea Jakobsson Estúdio, Rio de Janeiro.
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.1 Ecosystem conversion 2.1.3 Agro-industry farming habitat past,present,future national very high
Estudos apontam que no Cerrado brasileiro restam apenas 50% da cobertura florestal natural. A taxa de desmatamento tem aumentado, principalmente devido à expansão do gado, indústrias de soja, reservatórios de hidrelétricas e expansão de áreas urbanas (Françoso et al,. 2015; Ratter et al., 1997). Perda de habitat como consequência do desmatamento pelo desenvolvimento urbano, mineração, agricultura e pecuária representa a maior causa de redução na biodiversidade da Mata Atlântica. Estima-se que restem apenas entre 11,4% a 16% da vegetação original deste hotspot, e cerca de 42% da área florestal total é representada por fragmentos menores que 250 ha (Ribeiro et al., 2009)
Referências:
  1. Ratter, J.A., Ribeiro, J.F., Bridgewater, S., 1997. The Brazilian Cerrado Vegetation and Threats to its Biodiversity. Ann. Bot. 80, 223–230. https://doi.org/10.1006/anbo.1997.0469
  2. Françoso, R.D., Brandão, R., Nogueira, C.C., Salmona, Y.B., Machado, R.B., Colli, G.R., 2015. Habitat loss and the effectiveness of protected areas in the Cerrado Biodiversity Hotspot. Nat. Conserv. 13, 35–40. https://doi.org/10.1016/j.ncon.2015.04.001
  3. Ribeiro, M.C., Metzger, J.P., Martensen, A.C., Ponzoni, F.J., Hirota, M.M., 2009. The Brazilian Atlantic Forest: How much is left, and how is the remaining forest distributed? Implications for conservation. Biol. Conserv. 142, 1141–1153. https://doi.org/10.1016/j.biocon.2009.02.021
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.1 Ecosystem conversion 3.2 Mining & quarrying habitat past,present,future national very high
A perda e a alteração de habitat no Cerrado também está vinculada a atividade de mineração desenvolvida em vários estados de sua ocorrência (Fernandes et al., 2011, 2014; Jacobi e Carmo, 2008). Perda de habitat como consequência do desmatamento pelo desenvolvimento urbano, mineração, agricultura e pecuária representa a maior causa de redução na biodiversidade da Mata Atlântica. Estima-se que restem apenas entre 11,4% a 16% da vegetação original deste hotspot, e cerca de 42% da área florestal total é representada por fragmentos menores que 250 ha (Ribeiro et al., 2009).
Referências:
  1. Carmo, F.F., Jacobi, C.M., 2012. Vascular plants on cangas. In: Diversidade Florística nas cangas do Quadrilátero Ferrífero, eds CM Jacobi, FF Carmo, pp. 43–47. Belo Horizonte, Brazil: Ed. IDM. https://www.researchgate.net/publication/236885206_Diversidade_Floristica_nas_Cangas_do_Quadrilatero_Ferrifero_Bignoniaceae
  2. Fernandes, F.R.C., Amélia, M., Enríquez, M.A.R. da S., Alamino, R. de C.J., 2011. Recursos minerais e sustentabilidade territorial: grandes minas. CETEM/MCTI., Rio de Janeiro. 343 p. http://mineralis.cetem.gov.br/bitstream/cetem/472/1/Vol_1_GRANDES_MINAS_TOTAL.pdf
  3. Ribeiro, M.C., Metzger, J.P., Martensen, A.C., Ponzoni, F.J., Hirota, M.M., 2009. The Brazilian Atlantic Forest: How much is left, and how is the remaining forest distributed? Implications for conservation. Biol. Conserv. 142, 1141–1153. https://doi.org/10.1016/j.biocon.2009.02.021
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.1 Ecosystem conversion 5.3.2 Intentional use: large scale (species being assessed is the target) [harvest] habitat past,present,future national very high
O Atlas da Mata Atlântica indica que restam 16,2 milhões de hectares de florestas nativas mais preservadas acima de 3 hectares na Mata Atlântica, o equivalente a 12,4% da área original do bioma. O desmatamento da Mata Atlântica entre 2017 e 2018 caiu 9,3% em relação ao período anterior (2016-2017), que por sua vez já tinha sido o menor desmatamento registrado pela série histórica do Atlas da Mata Atlântica, iniciativa da Fundação SOS Mata Atlântica e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), que monitora o bioma desde 1985. Além disso, foi verificado aumento do número de estados no nível do desmatamento zero, de 7 para 9, sendo que outros 3 estão bem próximos. Dos 17 estados, nove estão no nível do desmatamento zero, com desflorestamentos abaixo de 100 hectares, ou 1 Km². São eles: Ceará (7 ha), Alagoas (8 ha), Rio Grande do Norte (13 ha), Rio de Janeiro (18 ha), Espírito Santo (19 ha), Paraíba (33 ha), Pernambuco (90 ha), São Paulo (96 ha) e Sergipe (98 ha). Outros três estados estão a caminho desse índice: Mato Grosso do Sul (140 ha), Rio Grande do Sul (171 ha) e Goiás (289 ha). Apesar dos resultados positivos, cinco estados ainda mantém índices inaceitáveis de desmatamento: Minas Gerais (3.379 ha), Paraná (2.049 ha), Piauí (2.100 ha), Bahia (1.985 ha) e Santa Catarina (905 ha). O relatório aponta que no último ano foram destruídos 11.399 hectares (ha), ou 113 Km², de áreas de Mata Atlântica acima de 3 hectares nos 17 estados do bioma. No ano anterior, o desmatamento tinha sido de 12.562 hectares (125 Km²).
Referências:
  1. Fundação SOS Mata Atlântica and INPE, 2018. Atlas dos remanescentes florestais da Mata Atlântica. Período 2017- 2018, Fundação SOS Mata Atlântica e INPE.
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.1 Ecosystem conversion 7.1.1 Increase in fire frequency/intensity habitat past,present,future national very high
O fogo apesar de estar associado a vegetação de cerrado, têm efeitos danosos sobre as espécies quando sua origem é antrópica (Verdi et al., 2015). Os incêndios com origem antrópica acontecem com frequência, severidade e intensidade muito maior que no passado (Pivello, 2011) e, diferentemente daqueles deflagrados por raios, têm efeitos danosos sobre as espécies, mesmo aquelas adaptadas ao regime de fogo (Kolbek e Alves, 2008, Mistry, 1998, Pivello, 2011, Verdi et al., 2015). Estes incêndios têm iniciado a partir do uso do fogo na agropecuária, em períodos de festejos locais e feriados, queda de balões ou lapsos com cigarros, por exemplo (Coutinho, 1990, Maurenza et al., 2015, Verdi et al., 2015). Contudo, incêndio criminosos são comuns e, em geral, têm sido realizados como uma forma de protesto em unidades de conservação como, por exemplo, o Parque Nacional da Serra do Cipó (Verdi et al., 2015).
Referências:
  1. Verdi, M., Pougy, N., Martins, E., Sano, P.T., Ferreira, P.L., Martinelli, G., 2015. Vetores de pressão que incidem sobre a flora em risco de extinção da Serra do Espinhaço Meridional, in: Pougy, N., Verdi, M., Martins, E., Loyola, R., Martinelli, G. (Eds.), Plano de Ação Nacional Para a Conservação Da Flora Ameaçada de Extinção Da Serra Do Espinhaço Meridional. CNCFlora : Jardim Botânico do Rio de Janeiro : Laboratório de Biogeografia da Conservação : Andrea Jakobsson Estúdio, Rio de Janeiro, pp. 33–47.
  2. Coutinho, L.M., 1990. Fire in the Ecology of the Brazilian Cerrado, in: Goldammer, J.G. (Ed.), Fire in the Tropical Biota. Ecological Studies (Analysis and Synthesis). Springer, Berlin, Heidelberg, pp. 82–105. https://doi.org/10.1007/978-3-642-75395-4_6
  3. Pivello, V.R., 2011. The Use of Fire in the Cerrado and Amazonian Rainforests of Brazil: Past and Present. Fire Ecol. 7, 24–39. https://doi.org/10.4996/fireecology.0701024
  4. Kolbek, J., Alves, R.J.V., 2008. Impacts of cattle, fire and wind in rocky savannas, southeastern Brazil. Acta Univ. Carolinae, Environ. 22, 111–130.
  5. Mistry, J., 1998. Fire in the cerrado (savannas) of Brazil: an ecological review. Prog. Phys. Geogr. Earth Environ. 22, 425–448. https://doi.org/10.1177/030913339802200401
  6. Maurenza, D., Oliveira, J.A. de, Pougy, N., Verdi, M., Machado, N., Carvalho, I.S.H., Martins, E., Martinelli, G., 2015. Vetores de pressão que incidem sobre a flora ameaçada de extinção da região de Grão Mogol-Francisco Sá, in: Pougy, N., Verdi, M., Martins, E., Maurenza, D., Loyola, R., Martinelli, G. (Eds.), Plano de Ação Nacional Para a Conservação Da Flora Ameaçada de Extinção Da Região de Grão Mogol-Francisco Sá. CNCFlora : Jardim Botânico do Rio de Janeiro : Laboratório de Biogeografia da Conservação : Andrea Jakobsson Estúdio, Rio de Janeiro, pp. 33–45.
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.2 Ecosystem degradation 7.2.11 Dams (size unknown) habitat past,present,future national high
Uma das causas de desmatamento do Cerrado é a construção de barragens (Marcelino et al., 2015, Roland et al., 2010), com o alagamento grandes áreas.
Referências:
  1. Marcelino, A., Santos, M., Xavier, V., Bezerra, C., Silva, C., Amorim, M., Rodrigues, R., Rogerio, J., 2015. Diffusive emission of methane and carbon dioxide from two hydropower reservoirs in Brazil. Brazilian J. Biol. 75, 331–338. https://doi.org/10.1590/1519-6984.12313
  2. Roland, F., Vidal, L.O., Pacheco, F.S., Barros, N.O., Assireu, A., Ometto, J.P.H.B., Cimbleris, A.C.P., Cole, J.J., 2010. Variability of carbon dioxide flux from tropical (Cerrado) hydroelectric reservoirs. Aquat. Sci. 72, 283–293. https://doi.org/10.1007/s00027-010-0140-0
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
2.3.2 Competition 8.1.1 Unspecified species habitat,mature individuals past,present,future national very high
Melinis minutiflora P.Beauv. (Poaceae) é a espécies de gramínea exótica mais problemática na região do Cerrado (Hoffmann et al., 2004). Com a expansão da atividade pecuária, as áreas nativas de Cerrado foram substituídas por pastagens plantadas com gramíneas exóticas (Barbosa et al., 2008, Hoffmann et al., 2004, Pivello et al., 1999a, Pivello et al., 1999b).
Referências:
  1. Barbosa, E.G., Pivello, V.R., Meirelles, S.T., 2008. Allelopathic evidence in Brachiaria decumbens and its potential to invade the Brazilian Cerrados. Brazilian Arch. Biol. Technol. 51, 625–631. https://doi.org/10.1590/S1516-89132008000400021
  2. Hoffmann, W.A., Lucatelli, V.M.P.C., Silva, F.J., Azeuedo, I.N.C., Marinho, M. da S., Albuquerque, A.M.S., Lopes, A. de O., Moreira, S.P., 2004. Impact of the invasive alien grass Melinis minutiflora at the savanna-forest ecotone in the Brazilian Cerrado. Divers. Distrib. 10, 99–103. https://doi.org/10.1111/j.1366-9516.2004.00063.x
  3. Pivello, V.R., Carvalho, V.M.C., Lopes, P.F., Peccinini, A.A., Rosso, S., 1999 a. Abundance and Distribution of Native and Alien Grasses in a Cerrado (Brazilian Savanna) Biological Reserve1. Biotropica 31, 71–82. https://doi.org/10.1111/j.1744-7429.1999.tb00117.x
  4. Pivello, N.I.A.R., Shida, U.N., Meirelles, R.T., 1999 b. Alien grasses in Brazilian savannas: a threat to the biodiversity. Biodivers. Conserv. 8, 1281–1294.

Ações de conservação (4):

Ação Situação
1.1 Site/area protection on going
A espécie foi registrada na Área De Proteção Ambiental Da Bacia Do Rio Macacu (US), Área De Proteção Ambiental De Petrópolis (US), Floresta Nacional De Goytacazes (US), Monumento Natural Municipal Do Pico Do Itaguaré (PI), Parque Nacional Da Tijuca (PI) e Reserva Biológica Do Córrego Grande (PI).
Ação Situação
5.1.2 National level on going
A espécie foi avaliada como Vulnerável à extinção (VU) e está incluída no ANEXO I da Lista Nacional Oficial de Espécies da Flora Ameaçadas de Extinção (MMA, 2014).
Referências:
  1. MMA - Ministério do Meio Ambiente, 2014. Anexo I. Lista Nacional Oficial de Espécies da Flora Ameaçadas de Extinção. Portaria MMA no 443/ 2014. URL http://www.dados.gov.br/dataset/portaria_443
Ação Situação
5.1.2 National level on going
A espécie ocorre no território de abrangência do Plano de Ação Nacional para a conservação da flora endêmica ameaçada de extinção do estado do Rio de Janeiro (Pougy et al., 2018). A espécie será beneficiada por ações de conservação que estão sendo implantadas no PAN Rio, mesmo não sendo endêmica e não contemplada diretamente por ações de conservação.
Referências:
  1. Pougy, N., Martins, E., Verdi, M., Fernandez, E., Loyola, R., Silveira-Filho, T.B., Martinelli, G., 2018. Plano de Ação Nacional para a conservação da flora endêmica ameaçada de extinção do estado do Rio de Janeiro, 1st ed. Secretaria de Estado do Ambiente (SEA): Andrea Jakobsson Estúdio, Rio de Janeiro.
Ação Situação
5.1.2 National level needed
A espécie ocorre em um território que será contemplado por Plano de Ação Nacional (PAN) Territorial, no âmbito do projeto GEF pró-espécies: todos contra a extinção: Território Espírito Santo – 33 (ES).

Ações de conservação (1):

Uso Proveniência Recurso
17. Unknown
Não existem dados sobre usos efetivos ou potenciais.