Eduardo Amorim; Lucas Arguello Aragão. 2021. Persea rigida (Lauraceae). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
Espécie endêmica do Brasil (Flora do Brasil 2020, 2020), com distribuição: no estado de Minas Gerais — no município Camanducaia —, no estado do Paraná — nos municípios Adrianópolis e Tunas do Paraná —, no estado de Santa Catarina — no município Indaial —, e no estado de São Paulo — no município São Paulo.
Persea rigida é uma árvore endêmica que ocorre em Florestas Ombrófilas, na Mata Atlântica. Apresenta EOO=25673km² e mais que 50% dos seus registros ocorrem em áreas protegidas ou em ecossistemas florestais em estado prístino de conservação. Além disso, as ameaças vigentes nas áreas próximas às ocorrências da espécie, apresentam baixa severidade. A espécie foi avaliada anteriormente como Dados insuficientes, contudo novos registros foram incorporados nas bases de dados, permitindo assim uma reavaliação, alterando sua categoria. Assim, P. rigida foi considerada como Quase Ameaças (NT) de extinção. Recomendam-se ações de pesquisa (busca por novas áreas de ocorrência, censo e tendências populacionais, estudos de viabilidade populacional) e conservação (Plano de Ação, cumprimento de efetividade de Unidades de Conservação e conservação ex situ) a fim de se garantir sua perpetuação na natureza, pois as pressões verificadas ao longo de sua distribuição podem ampliar seu risco de extinção.
Ano da valiação | Categoria |
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2012 | DD |
Descrita em: Linnaea 8: 50, 1833.
Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.1 Ecosystem conversion | 2.1.4 Scale Unknown/Unrecorded | habitat,occurrence | past,present,future | regional | medium |
Em 2014, a espécie apresentava 1,06% (27289,48ha) da sua EOO em áreas de agricultura e 11,16% (286520,28ha) em áreas de mosaico de agricultura e pastagem, enquanto em 2019, a espécie apresentava 1,12% (28922,71ha) em áreas de agricultura e 10,58% (271652,61ha) em áreas de mosaico de agricultura e pastagem, o que representou um decréscimo de 0,52% (300575,33ha) em áreas de agricultura e mosaico de agricultura e pastagem (MapBiomas, 2021). | |||||
Referências:
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Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.1 Ecosystem conversion | 2.2.3 Scale Unknown/Unrecorded | habitat | past,present,future | national | medium |
De acordo com o MapBiomas, os municípios Adrianópolis (PR), Camanducaia (MG) e Tunas do Paraná (PR) possuem, respectivamente, 7,92% (10689ha), 13,57% (7173ha) e 22,19% (14835ha) de seus territórios convertidos em áreas de silvicultura, segundo dados de 2019 (MapBiomas, 2021). De acordo com o IBGE, os municípios Adrianópolis (PR), Camanducaia (MG) e Tunas do Paraná (PR) possuem, respectivamente, 16,6% (22400ha), 35,07% (18543ha) e 38,89% (26000ha) de seus territórios convertidos em áreas de silvicultura, segundo dados de 2019 (IBGE, 2021). | |||||
Referências:
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Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.1 Ecosystem conversion | 2.3.4 Scale Unknown/Unrecorded | habitat,occurrence | past,present,future | regional | medium |
De acordo com o Atlas das Pastagens Brasileiras, os municípios Adrianópolis (PR) e Camanducaia (MG) possuem, respectivamente, 8,08% (10902ha) e 22,46% (11875ha) de seus territórios convertidos em áreas de pastagem, segundo dados de 2019 (Lapig, 2021). De acordo com o MapBiomas, os municípios Adrianópolis (PR) e Camanducaia (MG) possuem, respectivamente, 7,64% (10311ha) e 22,3% (11789ha) de seus territórios convertidos em áreas de pastagens, segundo dados de 2019 (MapBiomas, 2021a). Em 2014, a espécie apresentava 2,75% (70618,12ha) da sua EOO em áreas de pastagem e 11,16% (286520,28ha) em áreas de mosaico de pastagem e agricultura, enquanto em 2019, a espécie apresentava 2,92% (74981,82ha) em áreas de pastagem e 10,58% (271652,61ha) em áreas de mosaico de pastagem e agricultura, o que representou um decréscimo de 0,41% (346634,43ha) em áreas de pastagem e mosaico de pastagem e agricultura (MapBiomas, 2021b). | |||||
Referências:
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Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.2 Ecosystem degradation | 7.1.3 Trend Unknown/Unrecorded | habitat | past,present,future | national | low |
Um total de 7,11% (1,71km²) da AOO útil da espécie queimaram em 2019 [Formação Florestal (6,68%), Mosaico Agricultura e Pastagem (0,31%), Formação Natural não Florestal (0,12%)]. Um total de 5,89% (1513,13km²) da EOO útil da espécie queimaram em 2019 [Formação Florestal (4,84%), Mosaico Agricultura e Pastagem (0,64%), Agricultura (0,2%), Pastagem (0,2%), Outra Área não Vegetada (0,01%)] (MapBiomas-Fogo, 2021). | |||||
Referências:
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Ação | Situação |
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5.1.2 National level | needed |
A espécie ocorre em território que poderá ser contemplado por Plano de Ação Nacional (PAN) Territorial, no âmbito do projeto GEF Pró-Espécies - Todos Contra a Extinção: Território PAT São Paulo - 20 (SP). |
Ação | Situação |
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1.1 Site/area protection | on going |
A espécie foi registrada nas seguintes Unidades de Conservação: Área de Proteção Ambiental Fernão Dias e Parque Nacional da Serra do Itajaí. |
Ação | Situação |
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5.1.3 Sub-national level | on going |
A espécie foi avaliada como Em Perigo (EN) na lista oficial das espécies da flora ameaçadas de extinção no Estado de São Paulo (SMA, 2016). | |
Referências:
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Uso | Proveniência | Recurso |
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17. Unknown | ||
Não existem dados sobre usos efetivos ou potenciais. |