FABACEAE

Mimosa ulbrichiana Harms

Como citar:

Laila Araujo; Luiz Santos. 2014. Mimosa ulbrichiana (FABACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

LC

EOO:

91.315,902 Km2

AOO:

84,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Sim

Detalhes:

Ocorre nos estado Bahia e Piauí (Dutra & Morim, 2013); coletada nos municípios de Gentio do Ouro, Brotas de Macaúbas, na região de Santo Inácio, limite norte da Chapada Diamantina (Queiroz et al., 2009), Irecê (L.P. de Queiroz 12147), Xique-Xique (M.F. Simon et al. 710), margem do rio São Francisco (L.P. de Queiroz 6456), Umburanas, Serra do Curral Feio (L.P. de Queiroz 5194), Pilão Arcado (J.G.A. do Nascimento 559), Mundo Novo (F. Zehntner 2036), Juazeiro, na Ilha do Fogo (P. Campos Porto 2439); Barra (A.P. Prata 1941) e Sento Sé, Bahia (J.G. Carvalho-Sobrinho 2566); ocorre de 120 m (Queiroz et al., 2009) a 1.200 m de altitude (L.P. de Queiroz 5194).

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2014
Avaliador: Laila Araujo
Revisor: Luiz Santos
Categoria: LC
Justificativa:

Ervas ou arbustos de ocorrência nos domínios do Cerrado (lato sensu) e Caatinga (Dutra & Morim, 2013). Encontrados nos estados da Bahia e Piauí (Dutra & Morim, 2013), onde desenvolvem-se em Campos Rupestres, Caatinga arbustiva e Caatinga arenosa (duna), sendo registrada sobre solo arenoso e pedregoso, também em áreas alagáveis (Queiroz et al., 2009; CNCFlora, 2013). A espécie é amplamente amostrada em coleções botânicas, possui EOO maior que 20.000 km², e está sujeita a mais de 10 situações de ameaça. Esses fatores corroboram a categorização do táxon como “Menos preocupante” (LC) em relação a seu atual estado de conservação na natureza.

Possivelmente extinta? Não
Severamente fragmentada? Desconhecido

Perfil da espécie:

Obra princeps:

A espécie foi descrita em Bot. Jahrb. Syst. 42(2-3): 208. 1908 [29 Dec 1908]

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido
Detalhes: Não se conhece informações sobre o valor econômico para a espécie.

Ecologia:

Forma de vida: bush
Longevidade: unkown
Biomas: Cerrado
Fitofisionomia: Savana, Savana Parque, Savana Estépica, Savana Arborizada
Habitats: 2 Savanna, 2.1 Dry Savanna, 2.2 Moist Savana
Clone: unkown
Rebrotar: unkown
Detalhes: Caracteriza-se por erva rasteira (Miranda 029), subarbusto prostrado a decumbente (Queiroz et al., 2009) ou arbusto; rupícola (M.M. Arbo et al. 5320); ocorre em Cerrado (lato sensu) (Dutra & Morim, 2013), área de transição entre Caatinga e Campos Rupestres, Caatinga arbustiva (M.F. Simon et al. 710), Caatinga arenosa (duna) (J.G.A. do Nascimento 559); solo arenoso e pedregoso, local alagável com solo de areia pura (L.P. de Queiroz 5194).
Referências:
  1. DUTRA, V.F.; MORIM, M.P. 2013. Mimosa In Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. (http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB23084)
  2. QUEIROZ, L.P.; CARDOSO, D.B.O.S.; CONCEIÇÃO; A. S.; SOUZA, E.R.; TOZZI, A.M.G., PÉREZ, A.P.F., SILVA, M.J.; SIMON, M.F.; MARSANO, V.F.; COSTA, J.A.S.; RODRIGUES, W.A.; LIMA, L.C.P.L.; BOCAGE, A. Leguminosae. In: GIULIETTI, A. M.; RAPINI, A.; ANDRADE, M. J. G.; QUEIROZ, L. P. DE; SILVA, J. M. C. D. (Eds.). Plantas Raras do Brasil. Belo Horizonte: Conservação Internacional; Universidade Estadual de Feira de Santana, 2009. p. 212- 237.

Reprodução:

Detalhes: Floresce e frutifica de novembro a maio (Queiroz et al., 2009).
Fenologia: flowering (Nov~May), fruiting (Nov~May)
Estratégia: unknown
Sistema: unkown
Referências:
  1. QUEIROZ, L.P.; CARDOSO, D.B.O.S.; CONCEIÇÃO; A. S.; SOUZA, E.R.; TOZZI, A.M.G., PÉREZ, A.P.F., SILVA, M.J.; SIMON, M.F.; MARSANO, V.F.; COSTA, J.A.S.; RODRIGUES, W.A.; LIMA, L.C.P.L.; BOCAGE, A. Leguminosae. In: GIULIETTI, A. M.; RAPINI, A.; ANDRADE, M. J. G.; QUEIROZ, L. P. DE; SILVA, J. M. C. D. (Eds.). Plantas Raras do Brasil. Belo Horizonte: Conservação Internacional; Universidade Estadual de Feira de Santana, 2009. p. 212- 237.

Ameaças (2):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
11.3 Temperature extremes habitat present,future regional medium
Os impactos da variabilidade climática são mais sensíveis nas regiões semi-áridas, devido à vulnerabilidade de seus ecossistemas, podendo levá-las a um estágio de desertificação ou até mesmo à condição de deserto, quando os seus recursos naturais não são utilizados de forma apropriada. Diversos municípios baianos, como Pilão Arcado (Brito et al., 2002) e Piauenses então incluídos neste processo (Lima & Salviano, 2012).
Referências:
  1. BRITO, J. I. B., BRAGA, C. C.; VELOSO, A. A. Possíveis relações entre os múltiplos regimes climáticos e riscos de processos de desertificação em áreas do nordeste do Brasil. 12º Congresso Brasileiro de Meteorologia. Anais, Foz de Iguaçu, PR. Disponível em: < http://www.cbmet.com/cbm-files/11-9e7604732e63fc6de236e599cfad270a.pdf>, 2002.
  2. LIMA, M. G.; SALVIANO, A. A. C. Recuperação de Áreas Degradadas no Estado do Piauí. Revista Brasileira de Geografia Física, v.4, n. 6, p.1254-1265, 2012.
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
2.1 Annual & perennial non-timber crops habitat present regional high
No município de Juazeiro, na Bahia, a fruticultura irrigada é o principal vetor de desenvolvimento (Correia et al., 2000).
Referências:
  1. CORREIA, R. C.; ARAÚJO, J. L. P.; CAVALCANTI, E. DE B. A fruticultura como vetor de desenvolvimento: o caso dos municípios de Petrolina (PE) e Juazeiro (BA). 38° Congresso de Economia e Sociologia rural. Rio de Janeiro, RJ. Disponível em : <http://acagea.net/emanuelmaia/fruti1/asp_socio_eco/fruticultura%20e%20desenvolvimento.pdf>., 2000.

Ações de conservação (1):

Ação Situação
1.2 Resource & habitat protection on going
Ocorre na Área de Proteção Ambiental de Itaparica (M.C. Ferreira 1268).