ARECACEAE

Mauritia carana Wallace

Como citar:

Pablo Viany Prieto; Tainan Messina. 2012. Mauritia carana (ARECACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

LC

EOO:

67.400,091 Km2

AOO:

32,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Detalhes:

A espécie não é endêmica do Brasil, ocorrendo na Amazônia, nos Estados do Amazonas e Roraima (Leitman et al., 2012)

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2012
Avaliador: Pablo Viany Prieto
Revisor: Tainan Messina
Categoria: LC
Justificativa:

<i>Mauritia carana</i> ocorre em uma região extensa e ainda pouco perturbada da Amazônia brasileira, e pode formar grandes subpopulações.

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Espécie descrita na obra Palm Trees Amazon 53. 1853. Conhecida vulgarmente como "caraná", "caraná-do-mato", "buritirana" e "maritirana" (Lorenzi et al., 2010).

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido

População:

Flutuação extrema: Sim
Detalhes: Souza (2007) encontrou 20 indivíduos da espécie em 40 parcelas divididas em duas trilhas perpendiculares á BR-319, em Purus-Madeira, Amazônia Central. Oliveira et al. (2001) afirmam que áreas imensas de interflúvios do Parque Nacional do Jaú, na Bacia do Rio Negro, são dominadas por M. carana. A espécie apresentou o 11º maior valor de importância no trabalho de Vicentini (2004), também no Parque Nacional do Jaú.

Ecologia:

Biomas: Amazônia
Fitofisionomia: Ocorre em florestas fechadas ou abertas (campinas), sobre solos mal drenados e francamente arenosos (Lorenzi et al., 2010).
Habitats: 1.6 Subtropical/Tropical Moist Lowland
Detalhes: Palmeira de caule simples, ou muito raramente cespitoso, ereto, colunar, de 2-15 m de altura e 30-50 cm de diâmetro, desprovido de palmito no topo e com grande cone de raízes aéreas na base de mais de 1 m de altura. Floresce durante o verão, sendo a germinação lenta e baixa (Lorenzi et al., 2010)

Ações de conservação (1):

Ação Situação
1.2.1.1 International level on going
A espécie foi considerada de baixo risco, mas dependente de medidas de conservação (LR/cd) em avaliação realizada pela IUCN em 1998 (IUCN, 2011).

Ações de conservação (4):

Uso Proveniência Recurso
Alimentício
Os frutos servem de alimento, transformados em suco doce (Lorenzi et al., 2010).
Uso Proveniência Recurso
Ornamental
A espécie é bastante ornamental, com potencial de uso paisagístico para regiões tropicais do país (Lorenzi et al., 2010).
Uso Proveniência Recurso
Confecção de ferramentas e utensílios
A madeira do estipe é forte e consistente, usada para confecção de diversos artefatos (Lorenzi et al., 2010).
Uso Proveniência Recurso
Confecção de ferramentas e utensílios
​As folhas são utilizadas para cobertura de habitações (Lorenzi et al., 2010; Pezzuti; Chaves, 2009).