Maria Marta V. de Moraes; Tainan Messina. 2012. Hippeastrum papilio (AMARYLLIDACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
A espécie é endêmica do Brasil, ocorrendo nos Estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul (Dutilh; Oliveira, 2012). Espécie não possui registros em herbários; a única coleção conhecida e disponibilizada era proveniente de cultivo (Dutilh, com. pess.). Foi registrada, porém sem material testemunho, as margens da rodovia RS 239, em fragmento de mata entre os municípios de Riozinho e Barra do Ouro(Dutilh, com. pess.).
Segundo a informação disponível, a espécie ocorre nos Estados de Santa Catarina e RioGrande do Sul. Foi registrada sem material testemunho, e não existem registros deherbário, sendo a única coleção conhecida proveniente de cultivo. Planta herbáceabulbosa, terrícola, habita as Florestas Estacionais Semideciduais associadas à MataAtlântica. A espécie é extensivamente retirada da natureza, por ser muitovalorizada no mercado de plantas ornamentais e por colecionadores deplantas raras. Segundo a especialista, existem pouquíssimas subpopulações destaespécie na natureza, e não estão protegidas por unidades de conservação.
Em análise filogenética empreendida por Merrow et al. (2000), a espécie foi posicionada no clado "Hippeastroid" entre as Amaryllidaceae americanas.
Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.3.4 Non-woody vegetation collection | very high | ||||
A espécie é extensivamente retirada da natureza, por sem muito valorizada no mercado de plantas ornamentais e por colecionadores de plantas raras (Dutilh, com. pess.). |
Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.4.4 Transport - land/air | local | low | |||
A subpopulação conhecida no Estado do Rio Grande do Sul cresce adjacente a estrada RS 239 (Dutilh, com. pess.). |
Ação | Situação |
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1.2.1.2 National level | on going |
A espécie consta no Anexo II da Instrução Normativa nº6 de 23 de setembro de 2008 (MMA, 2008), sendo, portanto, considerada "Deficiente de dados" (DD). Foi considerada "Criticamente em perigo" (CR) em avaliação de risco de extinção empreendida pela Fundação Biodiversitas (Biodiversitas, 2005). |