AMARANTHACEAE

Gomphrena agrestis Mart.

Como citar:

Marcus Alberto Nadruz Coelho; Miguel d'Avila de Moraes. 1969. Gomphrena agrestis (AMARANTHACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

LC

EOO:

1.896.739,793 Km2

AOO:

312,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Sim

Detalhes:

A espécie é endêmica do Brasil, ocorrendo nos estados das regiões Norte (Pará,Tocantins), Nordeste (Maranhão,Ceará, Bahia), Centro-Oeste (Mato Grosso,Goiás, Distrito Federal), Sudeste (Minas Gerais,Espírito Santo, São Paulo) (Marchioretto et al., 2012). É uma espécie de ampla distribuição geográfica no Brasil (Siqueira, 1991; 1992; 2002).

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 1969
Avaliador: Marcus Alberto Nadruz Coelho
Revisor: Miguel d'Avila de Moraes
Categoria: LC
Justificativa:

?A espécie possui ampla distribuição no território brasileiro e não possui informações de ameaça.

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Publicada originalmente por Martius, G. agrestis apresenta acentuado polimorfismo foliar, o que induziu diversos especialistas a proporem equivocadamente novos nomes, que hoje foram sinonimizados em favor de G. agrestis (Siqueira, 1991). O mesmo autor atribui essa grande variação morfológica nas folhas a ampla distribuição geográfica da espécie, que ocupa áreas com diferentes tipos de solos e condições climáticas.

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido

População:

Flutuação extrema: Sim
Detalhes: Siqueira (2002) indica uma baixa frequência de indivíduos de G. agrestis nos carrados.

Ecologia:

Biomas: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica
Fitofisionomia: Os ambientes preferenciais de ocorrência de G. agrestis são os cerrados, Campos Rupestres, campos limpos (Siqueira, 1991; 1992) e Campos sujos (Tannus; Assis, 2004).
Habitats: 2 Savanna, 4.7 Subtropical/Tropical High Altitude, 4.5 Subtropical/Tropical Dry Lowland
Detalhes: Planta herbácea a subarbustiva (Tannus et al., 2006), ocorre preferencialmente em cerrados, Campos Rupestres, campos limpos (Siqueira, 1991) e Campos sujos (Tannus; Assis, 2004) nos Domínios Fitogeográficos Amazônia, Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica (Senna; Siqueira, 2011). Foi registrada com flores e frutos no mês de outubro e entre os meses de setembro e junho (Zappi, 2009; Tannus et al., 2006). Apresenta síndrome de dispersão anemocórica (Tannus et al., 2006).

Ações de conservação (1):

Ação Situação
1.2.1.3 Sub-national level on going
A espécie foi considerada "Vulnerável" (VU) em avaliação de risco de extinção empreendida para a flora do Estado de São Paulo (SMA-SP, 2004).