BROMELIACEAE

Dyckia choristaminea Mez

Como citar:

Miguel d'Avila de Moraes; Tainan Messina. 2012. Dyckia choristaminea (BROMELIACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

DD

EOO:

0,00 Km2

AOO:

8,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Sim

Detalhes:

A espécie ocorre na Mata Atlântica e Pampa, nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo e Rio Grande do Sul (Forzza et al., 2011).

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2012
Avaliador: Miguel d'Avila de Moraes
Revisor: Tainan Messina
Categoria: DD
Justificativa:

<i>Dyckia choristaminea </i>é endêmica do Brasil e segundo a literatura ocorre na Mata Atlântica e Pampa, nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo e Rio Grande do Sul. Entretanto, só existem registros de ocorrência em nosso banco de dados para o Estado do Rio Grande do Sul. Considerando que o registro da espécie nesses outros estado irá alterar consideravelmente a avaliação da espécie, <i>Dyckia choristaminea</i> foi avaliada como "Deficiente de dados" (DD), até que estas incongruências sejam esclarecidas.

Perfil da espécie:

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido

População:

Flutuação extrema: Sim
Detalhes: D. choristaminea forma grandes agrupamentos populacionais no Parque Estadual de Itapuã, município de Viamão em Porto Alegre, que integra a região metropolitana da capital (Silva, 1994)..

Ecologia:

Biomas: Mata Atlântica, Pampa (Campos Sulinos)
Fitofisionomia: Afloramentos Rochosos (Martinelli et al., 2009)
Habitats: 6 Rocky Areas [e.g. inland cliffs, mountain peaks]
Detalhes: No Parque Estadual de Itapuã, com sua vegetação de restinga arbóreo-arbustiva, a espécie vegeta sobre a fina camada de acúmulos orgânicos retida sobre as rochas (Silva, 1994).

Ameaças (4):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1 Habitat Loss/Degradation (human induced)
Senna (2009) cita a presença da espécie em uma área da FASE (Fundação de Atendimento Sócio-Científico), situada na área urbana da cidade de Porto Alegre, mas ressalta que a área onde a espécie foi encontrada está muito próxima e entre duas regiões já ocupadas.
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.3.1 Mining
O Parque Estadual de Itapuã vem sofrendo com o impacto de atividades clandestinas de invasores, como os que nos fins de semana ingressão no Parque em busca de lazer proporcionado por suas praias. Outra ameaça, que no passado atingiu implacavelmente o ambiente local, está relacionada à exploração de pedreiras, ameaça esta ainda não totalmente eliminada nos dias de hoje (Silva, 1994).
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.1.1.3 Agro-industry farming
A presença de propriedades privadas nos limites do Parque vem causando graves danos à fauna e flora, sendo a agricultura de subsistência e a criação de gado os principais problemas causados por essas ocupações (Silva, 1994).
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.5 Invasive alien species (directly impacting habitat)
A maior ameaça incidente sobre a subpopulação da espécie no Parque Natural Morro do Osso são as espécie invasoras (Bastos, 2006).

Ações de conservação (2):

Ação Situação
1.2.1.3 Sub-national level on going
A espécie foi considerada "Em Perigo" (EN) na Lista vermelha da flora do Rio Grande do Sul (CONSEMA-RS, 2002).
Ação Situação
1.2.1.2 National level on going
Anexo II da Intrução Normativa nº 6, de 23 de setembro de 2008 (MMA, 2008).