Myrtaceae

Curitiba prismatica (D.Legrand) Salywon & Landrum

Como citar:

Caleb de Lima Ribeiro; Eduardo Fernandez. 2018. Curitiba prismatica (Myrtaceae). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

VU

EOO:

31.176,497 Km2

AOO:

120,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Sim

Detalhes:

Ocorre nos Estados de Santa Catarina, no planalto norte catarinense e no Paraná, distribuindo-se no primeiro e segundo planalto (Salymon e Landrum, 2007).

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2018
Avaliador: Caleb de Lima Ribeiro
Revisor: Eduardo Fernandez
Critério: A2cd;B2ab(ii,iii,v)
Categoria: VU
Justificativa:

Curitiba prismatica (D.Legrand) Salywon & Landrum é uma espécie arbórea endêmica da Floresta Ombrófila Mista, ocorrendo no primeiro e segundo planalto paranaense e no planalto norte catarinense, em altitudes de 750 a 1.050 m a.n.m. (Salymon e Landrum, 2007). A espécie possui distribuição geográfica restrita (AOO de 120 km²), sendo inferida a fragmentação severa de suas populações, visto ocorrer em ambiente marcado por atividades agropastoris, de mineração, urbanização e silvicultura (Auer, 2010; Gonçalves, 2007; Hardt e Hardt, 2007), bem como pelo caráter gregário da espécie e pelo fato de que restam apenas 12,6% da Floresta Ombrófila Mista (Ribeiro et al., 2009) e 0,7% são de florestas maduras (condição em que preferencialmente ocorre) (Mähler Jr; Larocca, 2009), sendo que para o Paraná (estado onde há maior quantidade de registros), apenas 0,3% estão boas condições de conservação (Castella & Britez, 2004). Apesar da espécie ser encontrada em diversas unidades de conservação (Kozera et al, 2006; Greiner et al., 2011; Rode et al., 2010) e estar envolvida em projetos de reintrodução e enriquecimento de populações (Hoffmann et al, 2015), é registrado o declínio contínuo de EOO, AOO, na qualidade no habitat e no número de indivíduos maduros, sendo estimada a redução de 42% de sua população (Ribeiro, 2015).

Possivelmente extinta? Não

Perfil da espécie:

Obra princeps:

A espécie é a única que representa o gênero (BFG, 2015; Salywon e Landrum, 2007), se diferenciando dos outros gêneros de Myrtinae por possuir embrião em forma de “C", tegumento ósseo, hipanto e frutos angulosos tetrameros (Salywon e Landrum 2007).

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Sim
Detalhes: A madeira pode ser empregada para produção de lenha, cabos de ferramentas e mourões de cerca (Siminski et al., 2011 a; Mello e Peroni, 2015). A espécie possui potencial ornamental devido ao porte e folhas lustrosas (Salymon e Landrum, 2007).

População:

Flutuação extrema: Não
Tamanho: circa • 59.324
Redução populacional: circa • 42
Detalhes: Estima-se que a espécie possua uma população de aproximadamente 59.324 indivíduos, com redução 42% ao se considerar a AOO (Ribeiro, 2015). A espécie representou maior valor importância em um fragmento no município de Rebouças, PR (Albuquerque, 2015) e foi a segunda espécie com maior valor de importância em um fragmento em Curitiba, PR (Kozera et al., 2006), Barreto et al., (2014) apontam que isto se deve principalmente pela alta densidade de espécimes, chegando a 118 indivíduos por hectare. Na regeneração, obteve o maior valor de importância em um fragmento em Curitiba, PR (Kozera et al., 2006). A espécie possuí caráter gregário nas comunidades onde ocorre (Watzlawick et al., 2011), sendo frequentemente encontrada com alta densidade de indivíduos e com baixa frequência absoluta nos levantamentos fitossociológicos (Albuquerque et al., 2011; Kozera et al., 2006; Ferreira JR. & Vieira, 2014; Greiner et al., 2011; Hanisch et al., 2010; Rode et al., 2010; Watzlawick et al., 2011).
Referências:
  1. Albuquerque, J.M. 2015. Fatores Ecológicos e Ocorrência de Espécies na Floresta Ombrófila Mista, em Sistema Faxinal. Tese de Doutorado. Universidade Federal do Paraná, Paraná. 93p.
  2. Ferreira Junior, M., Vieira, A.O.S. 2014. Florística e Estrutura do Estrato Arbóreo de dois Fragmentos Florestais na Porção Média da Bacia do Rio Tibagi, Paraná. Botânica. 65, 149-168.
  3. Greiner, C.M., Acra, L.A., Selusniaki, M.A. 2011. Composição Florística e Fitossociológica do Componente Arbóreo de um Remanescente de Floresta Ombrófila Mista no Parque Estadual de Vila Velha, Ponta Grossa, Paraná. Coletânea de Pesquisa do Parque Estadual de Vila Velha, Cerrado e Guartelá. 29-35.
  4. Hanisch, A.L., Vogt, G.A., Marques, A.C., Bona, L.C., Bosse, D.D. 2010. Estrutura e composição florística de cinco áreas de caíva no Planalto Norte de Santa Catarina. Pesquisa Florestal Brasileira. 30(64), 303-310.
  5. Kozera, C., Dittrich, V.A.O., Silva, S.M. 2005. Fitossociologia do Componente Arbóreo de um Fragmento de Floresta Ombrófila Mista Montana, Curitiba, PR, BR. Floresta. 36(2), 225-237.
  6. Rode, R., Figueiredo Filho, A., Galvão, F., Machado, S.A. 2010. Estrutura horizontal da comunidade arbórea sob um povoamento de Araucaria angustifolia e uma Floresta Ombrófila Mista. Pesquisa Florestal Brasileira. 30(64), 347-361.
  7. Watzlawick, L.F., Albuquerque, J.M., Redin, C.G., Longhi, R.V., Longhi, S.J. 2011. Estrutura, diversidade e distribuição espacial da vegetação arbórea na Floresta Ombrófila Mista em Sistema Faxinal, Rebouças (PR). Ambiência Guarapuava. 7(3), 415 – 427.
  8. Barreto, T. G.; Dalla Corte, A. P, Mognon F., Rodrigues, A. L., Sanquetta C. R.. 2014. Dinâmica da biomassa e do carbono em fragmento urbano de Floresta Ombrófila Mista. Enciclopédia Biosfera, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.10, n.18; p. 2011 300 4
  9. Albuquerque, J.M.; Watzlawick, L.F.; Mesquita, N.S. 2011. Efeitos do uso em sistema faxinal na florística e estrutura em duas áreas da Floresta Ombrófila Mista no município de Rebouças, PR. Ciência Florestal. 21(2), 323-334.
  10. Ribeiro, C.L. 2015. Avaliação do risco de extinção de Curitiba prismatica e de Myrceugenia seriatoramosa (MYRTACEAE) no Brasil. Trabalho de Conclusão de Curso. Universidade Federal do Paraná, Paraná. 15p.

Ecologia:

Substrato: terrestrial
Forma de vida: tree
Fenologia: perenifolia
Longevidade: unkown
Luminosidade: esciophytic
Biomas: Mata Atlântica
Vegetação: Floresta Ombrófila Mista
Fitofisionomia: Floresta Ombrófila Mista Montana
Habitats: 1.9 Subtropical/Tropical Moist Montane Forest
Clone: unkown
Detalhes: A espécie ocorre no bioma Mata Atlântica, nas fitofisionomias de Floresta Ombrófila Mista (Salymon e Landrum, 2007; Siminski et al., 2011), chegando nas zonas tensão com a Floresta Estacional Semidecidual (Ferreira JR. e Vieira, 2014). A espécie é típica do subosque florestal, sendo encontrada em florestas em estágio médio e avançado na formação montana (Salymon e Landrum, 2007; Siminski et al., 2011 a). Segundo a classificação climática de Köppen, a espécie tem ocorrência em clima tipo Cfb (Albuquerque et al., 2011; Greiner et al., 2011; Hanisch et al., 2010; Rode et al., 2010; Watzlawick et al., 2011), sendo encontrada na faixa altitudinal de 750 a 1.050 m s.n.m. (Salymon e Landrum, 2007). A espécie foi encontrada em áreas de Latossolo Vermelho (Greiner et al., 2011; Hanisch et al., 2010), Cambissolo Háplico Distrófico e Argissolo Vermelho-Amarelado Distrófico (Albuquerque, 2015), sendo que sua distribuição foi correlacionada com aspectos químicos do solo como teor Cálcio, Potássio e de Magnésio (Albuquerque, 2015).
Referências:
  1. Salywon, A.M., Landrum, L.R. 2007. Curitiba (Myrtaceae): A new genus from the Planalto of southern Brazil. Brittonia, 59(4), 301–307.
  2. Siminski, A., Fantini, A.C., Guries, R.P., Ruschel, A.R., Reis, M.S. 2011. Secondary Forest Succession in the Mata Atlantica, Brazil: Floristic and Phytosociological Trends. ISRN Ecology. 19p.
  3. Ferreira Junior, M., Vieira, A.O.S. 2014. Florística e Estrutura do Estrato Arbóreo de dois Fragmentos Florestais na Porção Média da Bacia do Rio Tibagi, Paraná. Botânica. 65, 149-168.
  4. Greiner, C.M., Acra, L.A., Selusniaki, M.A. 2011. Composição Florística e Fitossociológica do Componente Arbóreo de um Remanescente de Floresta Ombrófila Mista no Parque Estadual de Vila Velha, Ponta Grossa, Paraná. Coletânea de Pesquisa do Parque Estadual de Vila Velha, Cerrado e Guartelá. 29-35.
  5. Hanisch, A.L., Vogt, G.A., Marques, A.C., Bona, L.C., Bosse, D.D. 2010. Estrutura e composição florística de cinco áreas de caíva no Planalto Norte de Santa Catarina. Pesquisa Florestal Brasileira. 30(64), 303-310.
  6. Albuquerque, J.M. 2015. Fatores Ecológicos e Ocorrência de Espécies na Floresta Ombrófila Mista, em Sistema Faxinal. Tese de Doutorado. Universidade Federal do Paraná, Paraná. 93p.
  7. Rode, R., Figueiredo Filho, A., Galvão, F., Machado, S.A. 2010. Estrutura horizontal da comunidade arbórea sob um povoamento de Araucaria angustifolia e uma Floresta Ombrófila Mista. Pesquisa Florestal Brasileira. 30(64), 347-361.
  8. Watzlawick, L.F., Albuquerque, J.M., Redin, C.G., Longhi, R.V., Longhi, S.J. 2011. Estrutura, diversidade e distribuição espacial da vegetação arbórea na Floresta Ombrófila Mista em Sistema Faxinal, Rebouças (PR). Ambiência Guarapuava. 7(3), 415 – 427.
  9. Albuquerque, J.M.; Watzlawick, L.F.; Mesquita, N.S. 2011. Efeitos do uso em sistema faxinal na florística e estrutura em duas áreas da Floresta Ombrófila Mista no município de Rebouças, PR. Ciência Florestal. 21(2), 323-334.

Reprodução:

Detalhes: Possivelmente a polinização da espécie é realizada por pequenos insetos, principalmente por Hymnopteras, caracterísitica comum nas espécies brasileiras da família (Gressler et al., 2006; Nic Lughadha e Proença, 1996). A dispersão é principalmente zoocórica (Moro et al., 2012). A regeneração ocorre no subosque florestal (Salymon e Landrum, 2007), sendo expressiva nesta sinúsia (Kozera et al., 2006). Sua germinação é elevada em temperatura à 25ºC, reduzindo significativamente o vigor germinativo em temperaturas mais altas (Rego et al., 2011), o que pode sugerir que áreas ensolaradas, e com elevada temperatura, se apresentam como um filtro ambiental para sua regeneração.
Fenologia: flowering (undefined~undefined), flowering (Dec~Fev), fruiting (Fev~Apr)
Síndrome de polinização: melitophily
Dispersor: A dispersão da espécie é zoocorica (Moro et al., 2012), sendo realizada principalmente pela avifauna (Lorenzi, 2009).
Síndrome de dispersão: ornitochory
Polinizador: Estudos sobre a biologia reprodutiva da família Myrtaceae no Brasil (Gressler et al., 2006) e da sub família Myrtoideae (Nic Lughadha e Proença, 1996) demostram que a polinização geralmente é feita por diferentes famílias de Hymnopteras, sendo esperado que isso ocorra para a espécie.
Sistema sexual: monoecious
Referências:
  1. Gressler, E., Pizo, M.A., Morellato, Lp.C. 2006. Polinização e dispersão de sementes em Myrtaceae do Brasil. Revista Brasil. Bot. 29(4), 509-530.
  2. Kozera, C., Dittrich, V.A.O., Silva, S.M. 2005. Fitossociologia do Componente Arbóreo de um Fragmento de Floresta Ombrófila Mista Montana, Curitiba, PR, BR. Floresta. 36(2), 225-237.
  3. Moro, R.S., Lima, C.N. 2012. Vegetação arbórea do Faxinal Sete Saltos de Baixo, Ponta Grossa, PR. Terra Plural. 6(1), 79-90.
  4. Rego, S.S, Cosmo, N.S., Gogosz, A.M., Kuniyoshi, Y.S., Nogueira, A.C. 2011. Caracterização Morfológica e Germinação de Sementes De Curitiba prismatica (D. Legrand) Salywon & Landrum. Revista Brasileira de Sementes. 33(4), 593-602.
  5. Salywon, A.M., Landrum, L.R. 2007. Curitiba (Myrtaceae): A new genus from the Planalto of southern Brazil. Brittonia, 59(4), 301–307.
  6. Nic Lughada, E.N. & Proença, C. 1996. A survey of the reproductive biology of the Myrtoideae (Myrtaceae). Annals of the Missouri Botanical Garden 83:480-503.
  7. Lorenzi, H. 2009. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 3ed. Plantarum, Nova Odessa. 384 p.

Ameaças (3):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.1 Ecosystem conversion 1.1 Housing & urban areas occupancy present,past,future local medium
A expansão urbana desorganizada da cidade de Curitiba e região metropolitana tem convertido as áreas florestais (Auer, 2010; Hardt e Hardt, 2007), o qual vem atingindo a espécie pela perda de habitat (Kozera et al., 2006; Selusniaki e Acra, 2009).
Referências:
  1. Auer, A.M. 2010. Avaliação dos processos de ocupação antrópica da bacio do rio Barigui e suas implicações ecológicas. Tese de Doutorado. Universidade Federal do Paraná, Paraná. 157p.
  2. Kozera, C., Dittrich, V.A.O., Silva, S.M. 2005. Fitossociologia do Componente Arbóreo de um Fragmento de Floresta Ombrófila Mista Montana, Curitiba, PR, BR. Floresta. 36(2), 225-237.
  3. Selusniaki, M. & Acra, l. A. 2010. O componente arbóreo-arbustivo de um remanescente de Floresta com Araucária no município de Curitiba, Paraná. Floresta, Curitiba, Pr, v. 40, n. 3, p. 593-602
  4. Hardt, L.P.A.; Hardt, C. 2007. Avaliação da qualidade da paisagem como fundamento à gestão urbana e regional: estudo de caso em Piraquara, Paraná, Brasil. Anais XIII Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto, Florianópolis. INPE, p. 5301-5307
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.1 Ecosystem conversion 2.1 Annual & perennial non-timber crops occupancy,occurrence present,past regional high
Historicamente a área com ocorrência da espécie vem sendo impactada pelo modelo de desenvolvimento econômico nas regiões com predominância do bioma Mata Atlântica, no qual as áreas florestais vêm sendo substituídas por sistemas agropastoris, e afetadas pelos cortes seletivos (Sonda e Trauczynski, 2010). Este processo vem ocorrendo ainda nos dias de hoje (SOS Mata Atlântica e INPE, 2014), sendo observado em sua área de distribuição atividade como agropecuária, mineração, silvicultura e expanção urbana (Auer, 2010; Gonçalves, 2007). Dessa forma, a paisagem se encontra fragmentada e com predomínio de fragmentos pequenos e sujeitos a efeito de borda (Auer, 2010; Fritzsons et al., 2004; Hentz, 2015). Estima-se que existam apenas 12,6% da área original da Floresta Ombrófila Mista (Ribeiro et al., 2009) e desta 0,7% dos fragmentos estão em estágio s avançados de regeneração (Mähler Jr; Larocca, 2009).
Referências:
  1. Mello, A.J.M., Peroni, N. 2015. Cultural landscapes of the Araucaria Forests in the northern plateau of Santa Catarina, Brazil. Journal of Ethnobiology and Ethnomedicine. 11(51), 1-14.
  2. Salywon, A.M., Landrum, L.R. 2007. Curitiba (Myrtaceae): A new genus from the Planalto of southern Brazil. Brittonia, 59(4), 301–307.
  3. Siminski, A., Fantini, A.C., Guries, R.P., Ruschel, A.R., Reis, M.S. 2011. Secondary Forest Succession in the Mata Atlantica, Brazil: Floristic and Phytosociological Trends. ISRN Ecology. 19p.
  4. Sonda, C.;Trauczynski, S.C. 2010. Reforma Agrária e Meio Ambiente: Teoria e Prática no Estado do Paraná. ITCG, Curitiba. 344p.
  5. Fundação SOS Mata Atlântica; Instituto Nacional De Pesquisas Espaciais, INPE. 2014. Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica: Período 2012-2013. Relatório técnico, São Paulo
  6. Auer, A.M. 2010. Avaliação dos processos de ocupação antrópica da bacio do rio Barigui e suas implicações ecológicas. Tese de Doutorado. Universidade Federal do Paraná, Paraná. 157p.
  7. Gonçalvez, G.L. 2007. Análise ambiental das áreas ribeirinhas do rio Iguaçu: municípios de São Mateus do Sul a União da Vitória PR e Canoinhas a Porto União SC. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Paraná, Paraná. 83p.
  8. Fritzsons, E.; Mantovani, L.E. Rizzi, N.E. 2004. Aplicação de índices de paisagem às florestas ciliares na bacia do alto Capivari – região cárstica curitibana. Floresta. 34(1), 3-11.
  9. Hentz, A.M.K. 2015. Mapeamento, fragmentação florestal e influência das áreas de borda para a comunidade arbórea no alto Iguaçu - estado do Paraná. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Paraná, Paraná. 199p.
  10. Ribeiro, M.C.; Metzger, J.P.; Martensen, A.C.; Ponzoni, F.J.; Hirota, M.M. 2009. The Brazilian Atlantic Forest: How Much Is Left, and How Is the Remaining Forest Distributed? Implications for Conservation. Biological Conservation. 142(6), 1141–1153.
  11. Mähler JR., J.K.F.; Larocca, J.F. 2009. Fitofisionomias, desmatamento e fragmentação da Floresta com Araucária. In: FONSECA, C.R.; Souza, A.F.; Leal-Zanchet, A.M.; Dutra, T.L.; Backes, A.; Ganade, G. Floresta com Araucária. Ecologia, conservação e desenvolvimento sustentável. Ed. Holos, Ribeirão Preto. Pp. 243-252.
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
2.1 Species mortality 5.3.3 Unintentional effects: subsistence/small scale (species being assessed is not the target) [harvest] mature individuals present,past regional medium
Há registro do corte da espécie para consumo domiciliar de madeira (Salymon; Landrum, 2007; Siminski et al., 2011; Mello & Peroni, 2015).
Referências:
  1. Salywon, A.M., Landrum, L.R. 2007. Curitiba (Myrtaceae): A new genus from the Planalto of southern Brazil. Brittonia, 59(4), 301–307.
  2. Mello, A.J.M., Peroni, N. 2015. Cultural landscapes of the Araucaria Forests in the northern plateau of Santa Catarina, Brazil. Journal of Ethnobiology and Ethnomedicine. 11(51), 1-14.
  3. Siminski, A., Fantini, A.C., Guries, R.P., Ruschel, A.R., Reis, M.S. 2011. Secondary Forest Succession in the Mata Atlantica, Brazil: Floristic and Phytosociological Trends. ISRN Ecology. 19p.

Ações de conservação (2):

Ação Situação
1.1 Site/area protection on going
É registrada a presença da espécie em unidades protegidas: Floresta Nacional do Irati (Rode et al., 2010), no Parque Estadual da Vila Velha (Greiner et al., 2011) e no Parque Municipal do Barigui (Kozera et al, 2006), contribuindo com conservação in situ do patrimônio genético da espécie.
Referências:
  1. Rode, R., Figueiredo Filho, A., Galvão, F., Machado, S.A. 2010. Estrutura horizontal da comunidade arbórea sob um povoamento de Araucaria angustifolia e uma Floresta Ombrófila Mista. Pesquisa Florestal Brasileira. 30(64), 347-361.
  2. Greiner, C.M., Acra, L.A., Selusniaki, M.A. 2011. Composição Florística e Fitossociológica do Componente Arbóreo de um Remanescente de Floresta Ombrófila Mista no Parque Estadual de Vila Velha, Ponta Grossa, Paraná. Coletânea de Pesquisa do Parque Estadual de Vila Velha, Cerrado e Guartelá. 29-35.
  3. Kozera, C., Dittrich, V.A.O., Silva, S.M. 2005. Fitossociologia do Componente Arbóreo de um Fragmento de Floresta Ombrófila Mista Montana, Curitiba, PR, BR. Floresta. 36(2), 225-237.
  4. Hoffmann, P. M., Blum, C. T., Velazco, S. J. E., Gill, D. J. C., Borgo, M. 2015. Identifying target species and seed sources for the restoration of threatened trees in southern Brazil. Oryx, 1-6.
Ação Situação
3.3.1 Reintroduction on going
Existem iniciativas de produção de mudas dessa espécie (Hoffmann et al, 2015), e sendo realizada a reintrodução e monitoramento das das mesmas.
Referências:
  1. Hoffmann, P. M., Blum, C. T., Velazco, S. J. E., Gill, D. J. C., Borgo, M. 2015. Identifying target species and seed sources for the restoration of threatened trees in southern Brazil. Oryx, 1-6.

Ações de conservação (1):

Uso Proveniência Recurso
9. Construction/structural materials natural whole plant
Tradicionalmente a madeira da espécie é utilizada para produção de cabos de ferramentas, mourões de cerca e lenha (Siminski et al., 2011 b; Mello & Peroni, 2015)
Referências:
  1. Mello, A.J.M., Peroni, N. 2015. Cultural landscapes of the Araucaria Forests in the northern plateau of Santa Catarina, Brazil. Journal of Ethnobiology and Ethnomedicine. 11(51), 1-14.
  2. Siminski, A., Fantini, A.C., Guries, R.P., Ruschel, A.R., Reis, M.S. 2011. Secondary Forest Succession in the Mata Atlantica, Brazil: Floristic and Phytosociological Trends. ISRN Ecology. 19p.