ASTERACEAE

Chresta sphaerocephala DC.

Como citar:

Tainan Messina; Miguel d'Avila de Moraes. 2012. Chresta sphaerocephala (ASTERACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

LC

EOO:

775.174,101 Km2

AOO:

516,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Sim

Detalhes:

Ocorrenos Estados da Bahia, Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, MinasGerais, São Paulo e Paraná (Loeuille; Dematteis, 2012).

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2012
Avaliador: Tainan Messina
Revisor: Miguel d'Avila de Moraes
Categoria: LC
Justificativa:

Espécie amplamentedistribuída e presente em unidades de conservação (SNUC).

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Chresta sphaerocephala éfacilmente reconhecida pelas folhas ovadas, com aspecto meio amarronzado. Emalguns herbários é muito confundida com C.scapigera, mas difere desta por não possuir folhas rosuladas na base e nemglaberescentes (Hattori, 2009). Estaespécie é bem conhecida pelos nativos, os quais a chamam de "sangue de tatu", "chapéu-de-couro" (MacLeish, 1985) e "joão-bobo" (Dato, 2006).

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Sim
Detalhes: Possuiatividades antioxidantes em suas folhas e caules (Costa; Salvador, 2010).

População:

Flutuação extrema: Sim
Detalhes: Não há dados populacionais para esta espécie, porém aespécie é comum em algumas áreas sendo relatado por alguns estudos como ocupantede áreas altamente alteradas (Dato, 2006).

Ecologia:

Biomas: Cerrado
Fitofisionomia: Esta espécie ocorre em Campo sujo seco (Hattori, 2009), Campo limpo úmido (Amaral, 2008), cerradão, Cerrado, mata de galeria (Barbosa et al., 2008), Campo rupestre (Ferreira;, Forzza, 2009).
Habitats: 2.1 Dry Savanna
Detalhes: Espécieherbácea ereta perene, 1-2,5 m de alt. Ramificação numerosa a partir do risoma,terete. Folhas alternas, pecioladas, basalmente cordadas aatenuadas. Glomerulecência terminal, racemosa corimbo de 3-7 glomérulos. Cabeçasmais de 200 por glomérulo. Floretes 3 (-4), corola papilada, glabrata apilosa. Floração e frutificação: março a outubro (MacLeish, 1985). Dispersão por anemocoria (Carmo, 2006; Tannus et al., 2006). Polinização por abelhas (Silva, 2009). Comum e dispersa em pequenas colônias entre campo sujo seco (Hattori, 2009), campo limpo úmido (Amaral, 2008), cerradão,cerrado, mata de galeria (Barbosa et al., 2008), campo rupestre (Ferreira;Forzza, 2009). Ocorre em 575-2400 m de alt. em áreas que apresentamsinais de incêndios periódicos. Esta espécie é bem conhecida pelos nativos, os quais a chamam de "sanguede tatu" e "chapéu-de-couro" (MacLeish, 1985), "joão-bobo" (Dato, 2006).

Ameaças (1):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1 Habitat Loss/Degradation (human induced)
O Cerrado do Estado de São Paulo sofreu umaredução de 87% de sua área entre 1962 e 1992 e, atualmente, ocorre sob a formade fragmentos isolados que correspondem a menos de 7% de sua área original(Sasaki, 2006). A vegetação do Cerrado do Paraná, devido aos processo deocupação e exploração, foi substituída por monoculturas e os relíctos, em formade remanescentes esparsos são inúmeras vezes perturbados pelo fogo, pecuáriaou pela retirada seletiva de madeira (Linsingen et al., 2006).

Ações de conservação (2):

Ação Situação
4.4 Protected areas on going
Estação Ecológicado Panga, MG (Hattori, 2009), Parque Estadual Serra de Caldas Novas, GO (Barbosa etal., 2008); ARIE Parque Juscelino Kubitschek, DF (Dato, 2006); Parque Estadualdo Cerrado de Jaguariaíva, PR (Linsingen et al., 2006); Parque Nacional deBrasília, DF (Martins et al., 2011); Parque Nacional das Emas, DF (Silva;Batalha, 2008); Parque Nacional da Serra da Canastra, MG (Nakajima; Semir,2001); EstaçãoEcológica de Itirapina, SP (Tannus, 2007); Estação Ecológica de Jataí, LuizAntônio, SP (Toppa, 2004).
Ação Situação
1.2.1.3 Sub-national level on going
"Vulnerável" (VU), segundo a Lista vermelha da Florado Paraná (SEMA/GTZ-PR, 1995).