Lucas Moraes; Marta Moraes. 2017. Baccharis friburgensis (ASTERACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
Segundo Heiden et al. (2009) a espécie é restrita ao sudeste do Brasil (estado do Rio de Janeiro), ocorrendo em Mata Atlântica, em altitudes entre 1000 e 1500 metros e é endêmica aos picos de Macaé de Cima, uma porção da Serra dos Orgãos/Serra do Mar. Coletada no município de Nova Friburgo, na Reserva Ecológica Municipal de Macaé de Cima (C.M. Vieira 48). Espécie encontrada nas expedições da “Campanha Procura-se” (C. Baez 825).
Espécie arbustiva endêmica do estado do Rio de Janeiro, de ocorrência em Mata Atlântica. É endêmica de Macaé de Cima (Nova Friburgo), habitando altitudes entre 1.000 e 1.500 m (Heiden et al., 2009). Está presente na Área de Proteção Ambiental (APA) de Macaé de Cima. Cresce diretamente em afloramentos rochosos, ao longo de corpos d’água e em mata nebular (Heiden et al., 2009). Possui AOO=8 km² e está sujeita a duas situações de ameaça. Encontra-se ameaçada principalmente pelas atividades agrícolas, criação de animais e pelo turismo na região (Mendes, 2010). Suspeita-se que esteja havendo declínio contínuo da AOO e qualidade do hábitat da espécie.
Descrita em J. Bot. Res. Inst. Texas 3(1): 143 (-145; fig. 2). 2009 É morfologicamente similar a B. macrophylla Dusén, embora essa similaridade aparentemente seja uma convergência devido ao habitat de picos de morros ensolarados (Heiden et al., 2009).
| Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
|---|---|---|---|---|---|
| 2 Agriculture & aquaculture | habitat,occurrence | past,present,future | local | medium | |
| Na busca de uma forma alternativa de vida, além dos turistas considerados visitantes, novos moradores se instalaram em Nova Friburgo fugindo de centros urbanos. Isso gerou substituição de atividades agropecuárias por atividades vinculadas ao turismo, à construção civil, ao comércio e à prestação de serviços, a fim de atenderem as novas demandas da região, e se transformaram as principais fontes de renda de seus antigos moradores. Muitos imóveis que possuíam funções agrícolas voltadas à produção, foram alterados para se tornarem residências, sítios de veraneio ou pousadas, locais de consumo e de “contemplação da natureza”, gerando novos valores e reconfigurando o território (Mendes, 2010). | |||||
Referências:
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