PTERIDACEAE

Anetium citrifolium (L.) Splitg.

Como citar:

Rafael Augusto Xavier Borges; Miguel d'Avila de Moraes. 2012. Anetium citrifolium (PTERIDACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

LC

EOO:

6.395.268,954 Km2

AOO:

76,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Detalhes:

A espécie ocorre nos estados Acre, Pará, Amazonas, Pernambuco, Bahia, Mato grosso, São Paulo, Santa Catarina (Prado, 2012), Alagoas, Amapá (CNCFlora, 2011).Os registros botânicos indicam que a espécie ocorre em altitudes entre 40 m (Labiak, P. H. 3619, UPCB 57898) e 415 m (Pietrobom, M. R. S., 4937, UFP 32689). No entanto, no sudeste a espécie foi encontrada em altitudes até 1200 m (Nonato; Windisch, 2004).A espécie tem ampla distribuição pela América Tropical (Lindsay, 2003).No Brasil, em estudo feito com base em consultas de herbários da região sul e sudeste, os autores afirma que a espécie é considerada rara para a região (Nonato; Windisch, 2004).

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2012
Avaliador: Rafael Augusto Xavier Borges
Revisor: Miguel d'Avila de Moraes
Categoria: LC
Justificativa:

<i>A. citrifolium </i>possui distribuição ampla pela América tropical, estando presente em mais de 10 situações de ameaça e em algumas UCs no Brasil.

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido

Ecologia:

Biomas: Mata Atlântica, Amazônia
Fitofisionomia: Floresta ombrófila densa (Salino; Almeida; Heringer, 2009)Floresta de Terra-Firme (Zuquim; Prado; Costa, 2009; Maciel; Pietrobom, 2010)
Habitats: 1.6 Subtropical/Tropical Moist Lowland, 1.9 Subtropical/Tropical Moist Montane
Detalhes: A espécie é uma erva, epífita, que ocorre em florestas de terra-firme e floresta ombrófila da Amazônia e Mata Atlântica (Prado, 2012).A espécie raramente apresenta hábito rupícola. Geralmente ocorre sobre troncos de palmeiras e raramente sobre rochas. No sudeste, a espécie cresce em florestas pluviais tropicais e equatoriais (Nonato; Windisch, 2004).

Ameaças (1):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1 Habitat Loss/Degradation (human induced)
A Mata Atlântica é caracterizada pela alta diversidade de espécies e pelo elevado grau de endemismo. A retirada da cobertura vegetal, visando a utilização da área para a agricultura, pastagem, extração de madeira e ocupação humana para agricultura, ao longo dos últimos dois séculos causou a destruição da maior parte desta região, restando hoje cerca de 7% a 8% de sua área original. Devido à ocupação urbana e agrícola, as áreas de mata estão cada vez mais isoladas umas das outras, formando pequenas ilhas de vegetação nativa. Desta forma, a maioria das espécies que vivem nesses fragmentos formam populações isoladas de outras que se situam em outros fragmentos. Para muitas espécies, a área agrícola ou urbana circundante pode significar uma barreira intransponível, o que altera de maneira irreversível o fluxo gênico entre as populações e compromete a perpetuação destas na natureza (Galindo-Leal & Câmara, 2003).

Ações de conservação (2):

Ação Situação
1.2.1.3 Sub-national level on going
Vulnerável, lista vermelha da flora de São Paulo (SMA-SP,2004).
Ação Situação
4.4 Protected areas on going
A espécie ocorre nas seguintes unidades de conservação: Parque Nacional Saint-Hileire / Lange, Reserva Natural do Rio Cachoeira, PR, RPPN Salto Apepique, BA e Reserva Florestal de Saltinho, PE (CNCFlora, 2011), Parque Estadual do Jacupiranga, SP (Salino; Almeida, 2008)